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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Gravidez & DST


A gravidez não confere à mulher e seu bebê nenhuma proteção especial em relação às doenças sexualmente transmissíveis, podendo ela infectar-se pelas mesmas doenças que acometem as mulheres não grávidas. Na gravidez, ao contrário, a mulher fica até mais suscetível à infecções.
Os cuidados em relação a uma possível contaminação por alguma DST devem ser redobrados pois, além de preocupar-se com a sua proteção, a mulher grávida deve dedicar-se a proteger também a criança que está sendo gerada.
Muitas DSTs que afetam as mulheres não apresentam sinais ou sintomas, cursando sem a mulher saber que está doente, mais uma razão da importância da realização de um acompanhamento pré-natal.
íveis nequências para a mulher:
Uma grávida que "pega" uma DST pode apresentar, as seguintes possíveis consequências: parto prematuro, ruptura prematura da placenta, doença inflamatória pélvica , hepatite crônica, câncer do colo do útero, infertilidade etc.

A mulher grávida pode transmitir para o seu filho várias doenças adquiridas sexualmente. Essa transmissão pode ocorrer antes, durante ou depois do nascimento. O vírus HIV e o treponema (agente da sífilis), por exemplo, podem infectar o feto ainda no interior do útero, em razão da sua capacidade de atravessar a placenta. Outras DSTs, como a gonorréia, clamídia, herpes etc podem ser transmitidas para o bebê no nascimento, no momento de sua passagem pelo canal do parto. O vírus HIV pode ainda ser transmitido ao bebê após o nascimento, através da amamentação.
As consequências para o bebê podem ser graves: conjuntivite, pneumonia,cegueira, surdez, meningite, hepatite, baixo peso ao nascer, morte e etc.
Exames que devem ser feitos rotineiramente no início do pré-natal: sífilis, HIV, Hepatite, além de exames para detecção da gonorréia, clamídia, trichomonas etc.
A maneira mais segura da mulher evitar o contágio de doenças sexualmente transmissíveis é o de ter uma relação duradoura, mutuamente monogâmica, com parceiro sabida e comprovadamente sadio.
As camisinhas, quando usadas corretamente, são muito eficazes para evitar a transmissão do HIV. As camisinhas podem reduzir também o risco de transmissão de herpes genital, sífilis e cancro mole somente se a área infectante estiver protegida, isto é, recoberta pelo preservativo.



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